Estrelinha

quinta-feira, 17 de maio de 2012


Pessoas que se expõem a papéis ridículos e tornam-se famosas, mas nada têm a acrescentar. Ser famoso é o objetivo de algumas pessoas. Assim como ser aclamado e reconhecido por multidões nas ruas. Eles querem ter dinheiro e mais dinheiro, sair em capas de revistas, serem Vips, circular nas festas mais badaladas, distribuir autógrafos, comprar roupas de grife caríssimas, ter uma vida de rei ou rainha, alcançar tal status. São as celebridades instantâneas, que não acrescentam nada de útil à cultura nacional ou internacional. Esse tipo de “celebridade” (Que de célebre não tem nada.) na grande maioria dos casos, não são bom nas artes, nos esportes, nem ganharam nenhum prêmio Nobel. O que fizeram então? Fácil. São pessoas que acreditam que para obterem fama, dinheiro e sucesso tudo é possível. Basta ter um rosto bonito, um affair com um jogador de futebol, cantor ou apresentador. Às vezes também, dança-se um funk ou axé sem pé nem cabeça e pronto: a fama bate à porta. Afinal o que vale mesmo é a preferência nacional. Então surgem os convites para fazer filmes e revistas, livros autobiográficos, participar de desfiles nas escolas top do carnaval paulista e carioca ou atuar em novelas. Virar celebridade só porque fulana dança um funk? Porque namora ou namorou jogador de futebol? Porque é um ator de novela? O que isso muda na vida das pessoas? Traz algum conteúdo ou informação? Algum tipo de cultura? Não.Então que a mídia e a indústria cultural parem e dêem espaço a quem realmente tem talento. Seja no teatro, na música, na dança, na teledramaturgia, na literatura. Em qualquer área. Assim as próximas gerações terão orgulho em dizer: esforcei-me, estudei e hoje sou reconhecido. Tudo com honestidade. Sem apelações para ter um papel na novela, uma chance para desfilar ou conseguir qualquer outro trabalho digno e honesto.Fazem da fama uma coisa tão boa, mas se realmente fosse tão maravilhoso, muitos artistas não estariam surtando. Será que realmente vale à pena deixar de ter o aconchego do lar tranqüilo, a convivência com amigos e familiares que gostam de você pelo o que você é, e não pelo o que você tem (Pois quando se é rico ou famoso surgem parentes que você nem conhecia.). Vale a pena sair à rua disfarçada para fugir do assédio? Tem gente que almeja tanto a fama e quando consegue diz que está estressado, que não agüenta e ainda se acha no direito de tratar mal os fãs e jornalistas. A celebridade tem a obrigação de tratar bem as pessoas, pois elas é que o fazem famoso. Mesmo que ele seja famoso por não ter feito “nada”.




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